Matheus Serva Pereira
Matheus Serva Pereira é doutor em História Social da África pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). É autor do livro "Grandiosos batuques: tensões, arranjos e experiências coloniais em Moçambique (1890-1940)". Lisboa: Imprensa de História Contemporânea, 2020. Foi-lhe atribuído um contrato individual CEEC no âmbito do concurso CEEC 2021 da FCT. No âmbito deste prémio, é, desde maio de 2022, Bolseiro de Investigação no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa), onde desenvolveu um projeto com o título: "Experiências africanas de assimilação em Moçambique: histórias e memórias (1910 - 2010)", (referência DOI 10.54499/2021.01651.CEECIND/CP1696/CT0008). Pereira foi investigador do projeto INDICO: Arquivos coloniais indígenas: micro-histórias e comparações, financiado por fundos nacionais pela FCT (referência PTDC/HAR-HIS/28577/2017), sediado no ICS-ULisboa, Portugal, e é investigador do projeto Marie Curie RESISTANCE. Rebellion and Resistance in the Iberian Empires, 16th-19th Centuries (referência, 778076-H2020-MSCA-Rise-2017), sediado na Universidade de Évora. Produziu investigação de pós-doutorado (2017-2019), financiada pela Fapesp, no Departamento de História da Unicamp, e com estágio de pesquisa no ICS-ULisboa, intitulada Nyonxani, tikweni: Música, Colonialismo e Nação em Moçambique (1950-1980), sobre a vida e a música de Fany Mpfumo. Durante o pós-doutoramento também trabalhou como investigador no projeto "Entre a escravidão e o fardo da liberdade: trabalhadores e formas de exploração do trabalho em perspetiva histórica", coordenado pelo Prof. Fernando Teixeira da Silva (Unicamp), atuando diretamente no tema "Fontes para a história africana no Arquivo Edgard Leuenroth (AEL -Unicamp)", e organizou a exposição "Moçambique: independência e nação no AEL (2019). Com esta experiência, produziu outras duas exposições online sobre Moçambique passado e presente, intituladas: Moçambique é maningue nice (2021), e Moçambicanas em luta e a construção e uma heroína da libertação colonial (2022). Produz investigação em História Social, História do Trabalho, História de África, História de Moçambique, colonialismo europeu em África, urbanidades africanas, música, lazer e cidadania em contextos africanos, estudos pós-coloniais e arquivos africanos. É membro do Grupo de Investigação "Áfricas: Grupo de Pesquisa: sociedade, política e cultura (UERJ - Brasil)", "Observatórios do Atlântico (UFV - Brasil)" e "Grupo de Pesquisa Impérios, Colonialismo e Sociedades Pós-Coloniais (ICS-ULisboa)". Criador e produtor, com Ricardo Roque, do podcast "Impérios, Colonialismos e Sociedades Pós-coloniais". É um dos diretores da revista "Práticas da História: Revista sobre teoria, historiografia e usos do passado" e foi eleito por duas vezes consecutivas (2020-2022 e 2023-2024) para a direção da Associação Brasileira de África (ABE-África). É também coordenador da equipa editorial do site Empires, Colonialism and Postcolonial societies Investigation group e membro do The Journal of African History (Cambridge University Press), na qualidade de Advisory Editorial Board, Southern Africa.
Palavras-chave: História; História de África; Moçambique; Cidadania; Música; Colonialismo; Pós-colonialismo