Reformismo Liberal em Portugal (c. 1870-1910)
Reformismo Liberal em Portugal (c. 1870-1910)
Este projecto de investigação ocupa-se dos movimentos reformistas entre a elite governante da monarquia constitucional nas últimas décadas do regime (c. 1870-1910). Recorrendo a um vasto conjunto de fontes publicadas e inéditas, examina em detalhe o movimento para uma "Vida Nova" lançado pelo historiador Oliveira Martins em 1885 e mais tarde associado aos governos de João Franco (1893-1897 e 1906-1908). Com particular destaque, são estudados a crítica de Oliveira Martins ao Estado liberal português e as tentativas de João Franco para reformar o sistema politico e fundar um novo partido. Tanto Oliveira Martins como João Franco têm sido tradicionalmente identificados como precursores do autoritarismo português da década de 1930. Com base numa visão histórica de conjunto do liberalismo português do século XIX e numa perspectiva comparativa com outros casos europeus, este projecto de investigação sugere que o autoritarismo que floresceu na Europa depois da Guerra Mundial não é o melhor quadro interpretativo para avaliar a "Vida Nova" e outras tentativas reformistas na monarquia constitucional do século XIX.
Este projecto de investigação ocupa-se dos movimentos reformistas entre a elite governante da monarquia constitucional nas últimas décadas do regime (c. 1870-1910). Recorrendo a um vasto conjunto de fontes publicadas e inéditas, examina em detalhe o movimento para uma "Vida Nova" lançado pelo historiador Oliveira Martins em 1885 e mais tarde associado aos governos de João Franco (1893-1897 e 1906-1908). Com particular destaque, são estudados a crítica de Oliveira Martins ao Estado liberal português e as tentativas de João Franco para reformar o sistema politico e fundar um novo partido. Tanto Oliveira Martins como João Franco têm sido tradicionalmente identificados como precursores do autoritarismo português da década de 1930. Com base numa visão histórica de conjunto do liberalismo português do século XIX e numa perspectiva comparativa com outros casos europeus, este projecto de investigação sugere que o autoritarismo que floresceu na Europa depois da Guerra Mundial não é o melhor quadro interpretativo para avaliar a "Vida Nova" e outras tentativas reformistas na monarquia constitucional do século XIX.