Trabalho de Campo

Trabalho de Campo
Envolvimento e Experiências em Antropologia
Categoria: 
ISBN: 
978-972-671-374-6
Idioma: 
Português
Ano da primeira edição: 
2016
Data de publicação: 
2016/Set
Nº Páginas: 
261
Coleção: 
Colecção Geral
Formato: 
Capa Mole
19,00 €17,10 €

O que é o trabalho de campo antropológico? O que o distingue na Antropologia? E distingue a Antropologia? Obriga a «estar lá» por períodos longos? Culminando ou relacionado sempre com a etnografia? Entre a objectividade e a subjectividade, a evidência empírica e a reflexividade, o trabalho de campo é sempre para o antropólogo uma experiência única – (ainda) o seu rito de passagem para a maioridade na disciplina. Será? E o que acontece nesse espaço-tempo «liminal»? Contá-lo na sua imensa diversidade e completude torna-se, quase sempre, difícil pelo próprio eclecticismo da prática e pela ruptura com convenções e grelhas rígidas demasiado formais. Nesta colecção, os autores revelam as dificuldades e as oportunidades com as quais se depararam em processos irrepetíveis de pesquisa e ficamos a conhecer pessoas, contextos, situações, encontros, eventos, sensações, sentimentos e emoções que marcam uma metodologia de envolvimento no mundo.

 

Introdução
Trabalho de campo antropológico: (con)vivendo e conhecendo com muitos outros
Humberto Martins e Paulo Mendes
p.17
Capítulo 1
Quando o campo são emoções e sentidos. Apontamentos de etnografia sensorial
Chiara Pussetti
p.39
Capítulo 2
Dos nós na garganta e outros registos dos diários de campo: «São Tomé e Príncipe é como sangrar clorofila»
Joana Areosa Feio
p.57
Capítulo 3
Memorando das invisibilidades: fragmentos da memória de um trabalho de campo entre os felupes da Guiné
Luís Costa
p.79
Capítulo 4
Regimes de informalidade no trabalho de campo em Angola: desafios, dificuldades e estratégias 
Margarida Paredes
p.101
Capítulo 5
Dilemas e desafios do trabalho de campo em contextos institucionais
Cristina Santinho
p.119
Capítulo 6
A etnografia encontra o swing: reflexões do trabalho de campo sobre a troca de casais
Maria Silvério
p.159
Capítulo 7
O método etnográfico e os judeus: acesso, ética e intersubjectividade
Marina Pignatelli
p.159
Capítulo 8
Localizações e itinerâncias: crónica de um trabalho de campo transatlântico
Octávio Sacramento
p.179
Capítulo 9
A persona do antropólogo na etnografia como acção: o jogo dos papéis, do registo, e as metodologias teatrais
Ricardo Seiça Salgado
p.201
Capítulo 10
Aparentemente no mesmo terreno. Notas sobre trabalho de campo colaborativo
Rita Cachado e Inês Lourenço
p.221
Capítulo 11
Investigação de imagens e turismo em Kolkata, Índia: trabalho de campo com metodologias visuais participativas
Sandra C. S. Marques
p.241

 

Humberto Martins é professor auxiliar na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e investigador do CRIA.  Licenciado em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa, mestre em Antropologia Visual pela Universidade de Manchester e doutor em Antropologia Social (com uso de meios visuais), igualmente pela Universidade de Manchester (2005). Tem como principais interesses de investigação a antropologia visual e os estudos das áreas protegidas. A sua tese de doutoramento incidiu sobre relações de fronteira e memória e teve como palco de investigação a zona de fronteira luso-espanhola em Montalegre.

Paulo Mendes doutorado pelo ISCTE-IUL, docente na UTAD e investigador do CRIA. Os seus principais interesseres são a antropologia do ambiente, nomeadamente a reintegração ecológica do social, alterações climáticas, antropologia marítima e antropologia aplicada.

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