Democracia em Portugal 2022

Democracia em Portugal 2022
Caderno do Observatório da Qualidade da Democracia
ISBN: 
9789726717423
Idioma: 
Português
Data de publicação: 
2023/Abr
Dimensão: 
23x15
Nº Páginas: 
200
Coleção: 
​Observatórios ICS
Formato: 
Capa Mole
15,00 €13,50 €

A qualidade da democracia é, mais do que nunca, um tema que está na ordem do dia. Considerando o contexto atual marcado por uma diversidade de desafios colocados à democracia nos campos social, económico, cultural e de política interna e externa, o livro Democracia em Portugal 2022 pretende promover o debate público sobre a democracia em Portugal e noutros países, a partir das mais recentes abordagens desenvolvidas pelos politólogos.

Este volume, que difunde as reflexões do Observatório da Qualidade da Democracia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, inclui entrevistas, análises de conjuntura sobre a democracia portuguesa, previsões políticas e diferentes produções da disciplina da Ciência Política, contando com a colaboração de reputados cientistas políticos nacionais e internacionais.

Colaboram neste livro:  Ana Maria Belchior * André Paris * António Costa Pinto*  Bruno Cardoso Reis*  Carlos Jalali * Conceição Pequito Teixeira * Daniela Nascimento *  David Pimenta * Eduardo Gonçalves *  Filipa Raimundo *  Filipe Teles *  Hugo Ferrinho Lopes *  João Gabriel de Lima *  José Pedro Zúquete *  Leonardo Morlino*  Lúcio Hanenberg *  Luís Lobo-Fernandes *  Madalena Meyer Resende*  Marcelo Camerlo*  Marco Lisi*  Marina Costa Lobo*  Nelson Santos*  Pedro Silveira*  Pellegrino Cammino *  Raquel Rego *  Roberto Falanga *  Sandrina Antunes *  Susana Salgado. 

 

 

Autores e Organizadores p. 15
VOZES  

Dez perguntas sobre a qualidade democrática. Entrevista a Leonardo Morlino

Pellegrino Cammino

p. 25
O Observatório da Qualidade da Democracia: uma plataforma para o diálogo. Entrevista a Marina Costa Lobo
João Gabriel de Lima
p. 35
TRANSVERSALIDADES  
CAPÍTULO 1 | O regresso das autocracias
António Costa Pinto
p. 45
CAPÍTULO 2 | O III governo de António Costa: partidarização e especialização da elite ministerial
André Paris e Pedro Silveira
p. 61
CAPÍTULO 3 | André Ventura, o Chega e o populismo irregular
David Pimenta, Eduardo Gonçalves e José Pedro Zúquete
p. 69
CAPÍTULO 4 | Repensando a representação democrática de interesses do mundo laboral
Raquel Rego
p. 77
CAPÍTULO 5 | Na rota do ódio: um estudo dos comentários sobre política nas redes sociais
Susana Salgado
p. 83
CAPÍTULO 6 | Democracia deliberativa em Portugal: aprendendo com a primeira edição do Conselho de Cidadãos de Lisboa
Roberto Falanga
p. 89
CAPÍTULO 7 | Novos atores políticos, velhas lutas simbólicas
Filipa Raimundo
p. 105
   
O MELHOR, O PIOR E O QUE ESTÁ PARA VIR
A análise dos politólogos
 
CAPÍTULO 8 | Descentralização: um ruidoso silêncio e uma silenciosa reforma
Filipe Teles
p. 115
CAPÍTULO 9 | O ano da maioria absoluta: oportunidades e desafios
Marco Lisi
p.  119
CAPÍTULO 10 | Portugal e as suas escolhas
Luís Lobo-Fernandes
p. 123
CAPÍTULO 11 | Os arautos do futuro? Jovens, participação política e democracia em Portugal
Conceição Pequito Teixeira
p. 127
CAPÍTULO 12 | Na bússola da política externa
Bruno Cardoso Reis
p. 135
CAPÍTULO 13 | O sistema partidário em 2022: estabilidade ou mudança?
Carlos Jalali
p. 139
CAPÍTULO 14 | A clareza da sociedade e a ambiguidade do governo face à guerra da Ucrânia
Madalena Meyer Resende
p. 143
CAPÍTULO 15 | A (des)proteção dos direitos humanos em Portugal
Daniela Nascimento
p. 147
CAPÍTULO 16 | Europa, antecâmara da democracia portuguesa?
Sandrina Antunes
p. 151
CAPÍTULO 17 | O estado da democracia portuguesa no rescaldo da pandemia
Ana Maria Belchior
p. 155
   
CIÊNCIA POLÍTICA À PORTUGUESA
Media, Academia, Jovens
 
   
CAPÍTULO 18 | Politólogos na imprensa escrita
David Pimenta e Lúcio Hanenberg
p. 165
CAPÍTULO 19 | A produção académica em Portugal
Nelson Santos e Hugo Ferrinho Lopes
p. 171
CAPÍTULO 20 | Uma visão dos mais jovens
David Pimenta e Lúcio Hanenberg
p. 183
   
Referências bibliográficas p. 189

 

 

Marcelo Camerlo é doutorado em Ciência Política pela Universidade de Florença e investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Coordena os projetos de investigação «The Presidential Cabinets Project»; «The South European Governments Project»; e «Ciência Política à Portuguesa». É coordenador dos programas de estudos RSCool e METODICS, do Programme Director of EuroSud Erasmus Mundus International Master e do Observatório da Qualidade da Democracia do ICS-IUL.

David Pimenta é doutorando em Política Comparada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e bolseiro de investigação em Ciência Política na Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É investigador no Observatório da Qualidade da Democracia e editor no Politikon - IAPSS Journal of Political Science. Anteriormente ocupou diversas funções de gestão em várias organizações. O seu trabalho de investigação atual centra-se em política comparada, nacionalismo e conflitos étnicos.

João Grabriel de Lima é doutorando em Política Comparada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e investigador no Observatório da Qualidade da Democracia. É mestre em jornalismo, colaborador da revista Piauí, do jornal O Estado de São Paulo e da rádio Nova Brasil, além de professor na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Os seus principais interesses de investigação são o debate público nas democracias, a participação política da sociedade civil e as diversas formas do autoritarismo contemporâneo. É autor de O Burlador de Sevilha (Companhia das Letras/São Paulo e Temas e Debates/Lisboa) e Carnaval (Editora Objetiva/Rio de Janeiro).

Lúcio Hanenberg é doutorando em Política Comparada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e bolseiro de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, onde também concluiu a licenciatura. Investigador do Observatório da Qualidade da Democracia, os seus principais interesses de investigação focam-se na competição partidária face a legados autoritários, assim como na polarização.