Práticas Culturais dos Portugueses

Práticas Culturais dos Portugueses
Inquérito 2020
Categoria: 
ISBN: 
978-972-671-685-3
Idioma: 
Português
Data de publicação: 
2022/Feb
Dimensão: 
15x23
Nº Páginas: 
444
Coleção: 
Colecção Geral
Formato: 
Capa Mole
15,00 €13,50 €

Esta era uma obra urgente em Portugal. O livro Práticas Culturais dos Portugueses. Inquérito 2020 apresenta um retrato profundo e detalhado acerca das formas como os portugueses usam a internet, veem televisão, ouvem rádio, leem livros, frequentam bibliotecas e arquivos, visitam museus, galerias e o património histórico, frequentam cinema, festivais e festas locais, ou cultivam práticas artísticas amadoras.

Este retrato é apresentado sob várias lentes e ângulos, mostrando como determinadas práticas são organizadas e desigualmente distribuídas no espaço social. Sempre que possível recorre-se à comparação no tempo, através de dados estatísticos longitudinais, e no espaço, com outros países do contexto europeu. Os resultados apresentados têm ainda a vantagem de tornar visíveis mudanças ocorridas nos consumos culturais no ano de 2020, um ano em que o sector da cultura foi particularmente afetado devido às medidas restritivas exigidas pela conjuntura pandémica.

A leitura dos resultados do inquérito de 2020 é imprescindível por parte de decisores políticos, agentes criativos e intermediários do sector cultural, e recomendada a todos os públicos praticantes, consumidores e interessados em várias expressões culturais.

Vitor Sérgio Ferreira, sociólogo (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa)

 

Prefácio

Guilherme d’Oliveira Martins

p. 19

Introdução

José Machado Pais 

p. 23

Capítulo 1

Aspetos metodológicos e sociografia dos inquiridos

Pedro Magalhães e Jorge Rodrigues da Silva

p.47

Capítulo 2

Internet, práticas culturais online e distinção

Teresa Duarte Martinho e Tiago Lapa

p. 55

Capítulo 3

A domesticação da televisão e da rádio na era digital «pós-radiodifusão»

Tiago Lapa

p. 99

Capítulo 4

A leitura e a frequência de bibliotecas e arquivos no arranque dos anos 20 do século XXI

Emanuel Cameira

p. 143

Capítulo 5

Círculos ainda estreitos: museus, monumentos históricos, sítios arqueológicos e galerias de arte

Teresa Duarte Martinho

p.197

Capítulo 6

Ecletismo ou distinção? Cinema, espetáculos ao vivo, festivais e festas locais

Vera Borges

p. 235

Capítulo 7

Participação artística e capitais culturais

Rui Telmo Gomes 

p. 285

Capítulo 8

Práticas culturais e clivagens sociais

José Machado Pais

p. 311

Capítulo 9

Algumas notas sobre práticas, política e programação culturais

Miguel Lobo Antunes

p. 351

Mapeamento dos inquéritos internacionais mais utilizados (Anexo 1)

p. 389

Questionário (Anexo 2) 

p. 391

Indicadores do questionário (Anexo 3)

p. 441

 

 

José Machado Pais, Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Foi Professor Visitante em várias universidades europeias e sul-americanas e Professor Catedrático Convidado do ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa. Coordenou o Observatório Permanente da Juventude Portuguesa e o Observatório das Actividades Culturais. Foi consultor da União Europeia e do Conselho da Europa, tendo sido Vice-Presidente do Youth Directorate of the Council of Europe. Foi Director da revista Análise Social e da editora Imprensa de Ciências Sociais e Subdiretor do ICS-ULisboa (três mandatos). Foi também Vice-Presidente da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas de Língua Portuguesa.   Em 2003, recebeu o Prémio Gulbenkian de Ciências Sociais e, em 2012, o Prémio ERICS (Prémio Estímulo e Reconhecimento da Internacionalização em Ciências Sociais). Em 2018 foi agraciado com um doutoramento Honoris Causa, pela Universidade de Manizales (Colômbia). Tem dirigido vários projetos internacionais em  diferentes domínios das Ciências Sociais e publicado em revistas internacionais de referência. Publicou cerca de 40 livros – mais de 20 de autoria individual.

Pedro Magalhães é  investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É doutorado em Ciência Política pela Ohio State University. Faz investigação sobre opinião pública e comportamentos políticos, com especial ênfase no uso de inquéritos por questionário.

Miguel Lobo Antunes é  licenciado em Direito, foi vice-presidente do Instituto Português de Cinema e administrador do Centro Cultural de Belém e da Culturgest com a responsabilidade da programação. Sozinho, ou em colaboração, publicou alguns estudos nos domínios do Direito Constitucional e da Ciência Política.