Portugal, Brasil e a Europa Napoleónica
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Este livro reúne um conjunto de 24 contribuições originais que trazem novos elementos para a compreensão de um período crucial da história de Portugal e do seu império. Nas primeiras décadas do século XIX, Portugal não era apenas um pequeno reino de dimensão europeia. Era também a cabeça de uma monarquia que abrangia um vasto império ultramarino, no qual se destacava o território brasileiro. Se a história de Portugal não pode ser entendida fora do contexto europeu, igualmente o não pode ser fora do contexto imperial.
Introdução José Luís Cardoso, Nuno Gonçalo Monteiro e José Vicente Serrão |
p.13 |
Parte I Portugal na Europa |
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Capítulo 1 - Napoleão e a Europa depois de Tilsit Jacques Oliver Boudon |
p.25 |
Capítulo 2 - Bloqueio Continental e desbloqueio marítimo: o Brasil no contexto global das Guerras Napoleónicas José Luís Cardoso |
p.39 |
Capítulo 3 - Diplomacia económica em tempos de crise: Portugal e a Escandinávia, 1801-1807 Miguel Alexandre da Cruz |
p.61 |
Capítulo 4 - «Paz, amizade e liberdade»: Portugal e a Prússia no Congresso de Viena Ana Maria Homem Leal de Faria |
p.83 |
Capítulo 5 - O olhar mútuo: Portugal e Espanha na Guerra Peninsular (1807- -1814) Antonio Moliner Prada |
p.109 |
Parte II Política e instituições em transição |
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Capítulo 6 - D. João VI e o conceito de transição política Mendo Castro Henriques |
p.141 |
Capítulo 7 - «Considerações sobre a Revolução Política de 1808»: um inédito de Vicente José Ferreira Cardoso da Costa Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves |
p.167 |
Capítulo 8 - O exercício governativo de D. Miguel Pereira Forjaz, no contexto da Guerra Peninsular Ana Canas Delgado Martins |
p.187 |
Capítulo 9 - Entre o reino e o império: os Açores e a viragem de 1807-1808 José Damião Bastos Pereira das Neves e Ricardo Manuel Madruga da Costa |
p.211 |
Capítulo 10 - Uma personagem em meio ao Atlântico: Miguel António de Melo, governador dos Açores, 1806-1810 Guilherme Pereira das Neves |
p.229 |
Capítulo 11 - Conselho Supremo Militar e de Justiça: idéias e práticas de uma cultura jurídica de Antigo Regime (1808-1831) Adriana Barreto |
p.249 |
Capítulo 12 - Instituições científicas em trânsito: Portugal – Brasil, 1808-1821 Maria de Fátima Nunes |
p.273 |
Capítulo 13 - A Corte no Rio de Janeiro: o perigo francês, o perigo espanhol e o poderio inglês Maria Beatriz Nizza da Silva |
p.297 |
Capítulo 14 - 1808: «Rio de Janeiro, única capital imperial das Américas» Maria de Fátima da Silva Gouvêa |
p.323 |
Parte III Economia e sociedade em mudança |
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Capítulo 15 - Nobreza titulada e elites na monarquia portuguesa antes e depois de 1808 Nuno Gonçalo Monteiro |
p.349 |
Capítulo 16 - Uma casa nos trópicos: a Casa Real portuguesa no Rio de Janeiro (1808-1821) Santiago Silva de Andrade |
p.367 |
Capítulo 17 - 1808: a guerra contra os botocudos e a recomposição do Império português nos trópicos Vânia Maria Lousada Moreira |
p.391 |
Capítulo 18 - As raças contra a nação: reflexões do médico Francisco Soares Franco Ronald Raminelli |
p.415 |
Capítulo 19 - Descontentamentos e protestos: territorialização da Coroa e direito à terra na América portuguesa Márcia Maria Menendes Motta |
p.435 |
Capítulo 20 - A Real Junta do Comércio do Rio de Janeiro: livre-comércio e política manufatureira Tereza Cristina Kirschner |
p.457 |
Parte IV Entre a memória e representação |
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Capítulo 21 - O sebastianismo nas Guerras Peninsulares: a guerra sebástica contra as tropas francesas Jacqueline Hermann |
p.483 |
Capítulo 22 - A guerra das cartas: da manipulação à sedição Sofia Geraldes |
p.511 |
Capítulo 23 - Portugal na Guerra Peninsular: uma perspectiva britânica Charles Esdaile |
p.529 |
Capítulo 24 - A ida da corte para o Brasil nos documentos do Arquivo Histórico Ultramarino: séries Brasil Érika Dias |
p.553 |
Notas bibliograficas | p.569 |
José Luís Cardoso é investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa. Tem vasta obra publicada internacionalmente sobre temas de história do pensamento económico português em perspetiva comparada. É autor de diversos ensaios de história política, económica e intelectual sobre o período final do absolutismo e génese do liberalismo em Portugal. Publicou recentemente Manuel Fernandes Tomás. Escritos Políticos e Discursos Parlamentares (1820-1822) (Imprensa de Ciências Sociais, 2020).
Nuno Gonçalo Monteiro, Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Realizou cerca de duas centenas de conferências e comunicações em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Holanda, Suiça, Áustria, Hungria, República Checa, Uruguai, Brasil, EUA e México, e foi professor visitante em universidades espanholas, francesas e brasileiras. Coordenou vários projectos de investigação internacionais e organizou diversos colóquios e reuniões científicas. Publicou mais de uma centena de títulos.