Como Evitar Golpes Militares

Como Evitar Golpes Militares
O Presidente, o Governo, e a Assembleia Eleita face à Instituição Castrense no Estado Parlamentar e no Semipresidencial
ISBN: 
978-972-671-219-0
Idioma: 
Português
Ano da primeira edição: 
2008
Data de publicação: 
2008/Oct
Nº Páginas: 
407
Coleção: 
Colecção Geral
Formato: 
Capa Mole
24,00 €

Quem, como eu, teve que “descobrir” o conteúdo das funções de comandante supremo das Forças Armadas em pleno exercício do mandato e se confrontou, alem do mais, com a demissão do CEMGFA, com o caso do urânio empobrecido, com o da participação das Forças Armadas portuguesas em operações de paz no estrangeiro, nomeadamente o caso extremo da eventual e respectiva presença no Iraque, não pode deixar de assinalar a importância deste estudo, que nos fornece uma importantíssima análise e perspectivas sobre a relação do chefe de Estado e das Forças Armadas, em especial, claro, no contexto do nosso sistema de governo
Jorge Sampaio

 

Prefácio p.17
Introdução p.23
Capítulo 1 - Que forma de Estado previne melhor os golpes militares?  p.27
Capítulo 2 - Método  p.81
Capítulo 3 - Milícias, empresas, exércitos nacionais: entre a ordem e a instituição triangular  p.87
Capítulo 4 - A instituição castrense e a ordem da segurança: fluxo e refluxo da institucionalização das Forças Armadas na história das organiza- ções políticas europeias  p.97
Capítulo 5 - A Grécia: não há cidade sem força armada — a questão militar sem a instituição militar  p.103
Capítulo 6 - A marinha e o exército de terra produzem efeitos diferentes sobre a organização política: a marinha é democrática  p.113
Capítulo 7 - O exército do soberano e a milícia da República — a questão mili- tar na vigência da instituição castrense: da reforma protestante à Segunda Guerra Mundial  p.121
Capítulo 8 - O comando das Forças Armadas em diferentes formas de Estado até ao século xxi p.167
Capítulo 9 - O chefe de Estado parlamentar e o comando da instituição cas- trense  p.175
Capítulo 10 - O chefe de Estado parlamentar no comando da instituição cas- trense em tempo de crise política  p.197
Capítulo 11 - O chefe de Estado do Estado presidencial em fases de instituição e paz política  p.239
Capítulo 12 - O chefe de Estado presidencial no comando da instituição cas- trense em fase de crise política: os Estados Unidos  p.261
Capítulo 13 - O presidente do Estado semipresidencial no comando da insti- tuição castrense  p.283
Capítulo 14 - O chefe de Estado fascista no comando da instituição castrense  p.293
Capítulo 15 - O chefe de Estado tradicional contemporâneo no comando da ins- tituição castrense  p.301
Capítulo 16 - O presidente forte pacifica: uma análise empírica das formas de Estado e dos golpes militares  p.307
Capítulo 17 - O presidente forte e republicano para dirigir as Forças Armadas  p.331
Síntese conclusiva  p.335
Anexo estatístico — Os golpes militares em 193 organizações polí- ticas soberanas, incluindo os membros das Nações Unidas, se- gundo a forma do Estado, rendimento individual e antiguidade (1900-2006)  p.337
Siglas e fontes  p.351
Fontes consultadas  p.353
Créditos das figuras  p.373
Índice remissivo  p.375

 

Luís Salgado de Matos é formado em Direito, doutorado em Sociologia Política pela Universidade de Lisboa e agregado em instituições e processos políticos pela Universidade Nova de Lisboa. O seu programa de investigação teórico e empírico estuda as três instituições triangulares que propõe como cerne da política: Igreja, a instituição do simbólico: Forças Armadas, da segurança; Estado, da reprodução.