Tecnociência e Sociedade
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Este livro propõe um conjunto de reflexões sociológicas sobre o impacto das transformações científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo.
Debruça-se sobre as condições sociais da ciência, a centralidade do trabalho de quem desenvolve investigação científica e as condições em que esta é realizada em Portugal, a relação entre tecnologias digitais e sociedade e, por fim, aborda diversas questões da atualidade que intersetam tecnologia, ambiente e política.
A partir de estudos de caso centrados em Portugal, este livro contribui para a compreensão da teia de variáveis sociais, económicas e políticas envolvidas no fenómeno da tecnociência.
| Índice | |
| Índice de figuras e tabelas | 11 |
| Notas biográficas | 13 |
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José Luís Garcia |
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Ana Raquel Matos, Maria Strecht Almeida e Pedro Xavier Mendonça |
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PARTE 1 CONDIÇÕES SOCIAIS DA CIÊNCIA |
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Capítulo 1 A fotografia científica na psiquiatria portuguesa: contributos para uma agenda de pesquisa Mariana Gomes da Costa e António Fernando Cascais |
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Capítulo 2 Reproduzindo o paradoxo: religião e fé na visão do embrião e nas atitudes face às tecnologias de reprodução Rita Morais, Catarina Delaunay e Luís Gouveia |
55 |
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Capítulo 3 Tech effect bottom-up e top-down: imaginários forenses e valores simbólicos da tecnologia de ADN nas Unidades de Polícia Técnica Forense da PSP Susana Costa |
69 |
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PARTE 2 POLÍTICAS DE CIÊNCIA |
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Capítulo 4 Precariedade incorporada: marcas da «excelência científica» entre investigadores precarizados Ana Ferreira |
95 |
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Capítulo 5 Elementos para o debate sobre a política de formação e contratação de investigadores doutorados em Portugal Andrés Spognardi |
123 |
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PARTE 3 TECNOLOGIAS DIGITAIS EM SOCIEDADE |
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Capítulo 6 Cibersegurança, pandemia e «engenharia social»: incursão sobre o lugar da técnica em sociedade Pedro Xavier Mendonça |
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Capítulo 7 Vidas online: a (crescente) digitalização da vida social durante a pandemia Ana Delicado, Jussara Rowland, João Estevens e Mónica Truninger |
185 |
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Capítulo 8 Desigualdade digital: barreiras resistentes e emergentes Maria João Simões, Ana Filipa Martins e Carla Vaz |
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PARTE 4 TECNOLOGIA, AMBIENTE E POLÍTICA |
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Capítulo 9 Imaginários sociotécnicos de transição energética: o caso do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 António Carvalho, Mariana Riquito e Vera Ferreira |
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Capítulo 10 «É só um penso rápido!»: envolvimento público com geoengenharia e as políticas da crise climática António Carvalho e Mariana Riquito |
271 |
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Capítulo 11 Discursos políticos sobre alterações climáticas em Portugal: análise dos debates parlamentares entre a VI e a XIII Legislaturas (1991-2019) Mariana Riquito, Ana Raquel Matos, António Carvalho e Vera Ferreira |
301 |
Ana Raquel Matos é professora auxiliar na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES). É doutorada em Sociologia pelo programa CES/FEUC em «Governação, Conhecimento e Inovação». É vice-presidente do conselho científico do CES e cocoordenadora do programa de doutoramento em «Democracia no século xxi» (CES/FEUC). As suas áreas de investigação têm incidido em temas como democracia e participação pública, movimentos sociais e ação coletiva, participação cidadã nos sistemas de saúde e relação entre ciência e outras formas de conhecimento.
Maria Strecht Almeida é professora auxiliar no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Universidade do Porto. É licenciada em Bioquímica, pela Universidade do Porto, e doutorada em Sociologia, na especialidade de Sociologia da Cultura, do Conhecimento e da Comunicação, pela Universidade de Coimbra. É coordenadora do Gabinete de Comunicação e Imagem do ICBAS e membro da Comissão de Ética conjunta do Centro Hospitalar Universitário de Santo António e do ICBAS bem como do Órgão Responsável pelo Bem-Estar dos Animais (ICBAS). A sua atividade docente desenvolve-se na área da biofísica básica e laboratorial, centrando-se ainda em questões relacionadas com o diálogo ciência e sociedade (sendo responsável pelas unidades curriculares Ciência e Sociedade da Licenciatura em Bioquímica e do mestrado integrado em Medicina). Os seus interesses atuais de investigação situam-se no domínio da sociologia da ciência, centrando-se na dinâmica de produção de conhecimento nas ciências da vida e biomedicina bem como na ética e na integridade científicas.
Pedro Xavier Mendonça trabalha no Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e é investigador no UNIDCOM-IADE. No CNCS, é responsável pelo Observatório de Cibersegurança. É licenciado em Filosofia, pela Universidade de Coimbra; mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação, pelo ISCTE-IUL; e doutorado em Ciências Sociais-Sociologia Geral, pelo ICS da Universidade de Lisboa, onde foi investigador colaborador. Foi PhD visiting student na Universidade de Lancaster, Inglaterra. Os seus interesses de investigação concentram-se nos Estudos Sociais de Tecnologia, com ênfase na relação entre digitalização, comunicação e utilizadores, bem como no papel do comportamento humano na cibersegurança. No ensino superior, ao longo dos anos, foi ministrando aulas em disciplinas das Ciências da Comunicação e das Ciências Sociais, com pendor para os Estudos Sociais de Tecnologia. Foi ainda professor de Filosofia e Psicologia no ensino secundário e de Cidadania na formação profissional.
