Famílias na crise económica: Análise das respostas políticas e do seu impacto em cinco países europeus
Famílias na crise económica: Análise das respostas políticas e do seu impacto em cinco países europeus
Desde 2008 que a crise financeira e económica tem desafiado seriamente os Estados de bem-estar social europeus, particularmente nos países do sul e do leste da Europa. Entre as respostas do estado-providência – tais como os programas de austeridade ou as medidas para aliviar os efeitos da crise em grupos e famílias vulneráveis – as da área de política familiar receberam comparativamente pouca atenção na literatura (as excepções são os estudos de Gauthier, 2010; Richardson, 2010). Neste contexto, o objectivo do projecto “Famílias na crise económica: análise das respostas políticas e do seu impacto em cinco países europeus”, realizado pelo Eurofound em 2014-15, foi o de analisar o impacto da crise no desenvolvimento das políticas familiares pós-crise e na qualidade de vida das famílias desfavorecidas na Europa. O estudo concentrou-se em cinco países seleccionados de forma a representar diferentes situações económicas e diferentes tradições políticas (Áustria, Reino Unido, Portugal, Finlândia, Eslovénia). Foram realizados estudos de caso sobre as mudanças recentes nas políticas de família e nas políticas sociais relevantes para a família nos cinco países seleccionados, e a forma como esses desenvolvimentos afectaram a qualidade de vida das famílias com crianças já em situação desfavorável, tais como as famílias monoparentais, as famílias numerosas e as famílias com situações de desemprego.
O relatório final apresentou as principais conclusões do estudo. Demonstrou que a crise financeira e económica tem desafiado os Estados de providência social em diferentes graus. Os países com mercados de trabalho altamente segmentados, relações de trabalho tensas e fraca protecção social parecem ter sido os mais atingidos. Os efeitos da crise nas famílias com crianças variam fortemente, dependendo do regime de política familiar de cada país e das respostas das políticas públicas pós-crise.
Políticas de família, Impacto da crise económica, Estado-providência na Europa, Famílias desfavorecidas
Desde 2008 que a crise financeira e económica tem desafiado seriamente os Estados de bem-estar social europeus, particularmente nos países do sul e do leste da Europa. Entre as respostas do estado-providência – tais como os programas de austeridade ou as medidas para aliviar os efeitos da crise em grupos e famílias vulneráveis – as da área de política familiar receberam comparativamente pouca atenção na literatura (as excepções são os estudos de Gauthier, 2010; Richardson, 2010). Neste contexto, o objectivo do projecto “Famílias na crise económica: análise das respostas políticas e do seu impacto em cinco países europeus”, realizado pelo Eurofound em 2014-15, foi o de analisar o impacto da crise no desenvolvimento das políticas familiares pós-crise e na qualidade de vida das famílias desfavorecidas na Europa. O estudo concentrou-se em cinco países seleccionados de forma a representar diferentes situações económicas e diferentes tradições políticas (Áustria, Reino Unido, Portugal, Finlândia, Eslovénia). Foram realizados estudos de caso sobre as mudanças recentes nas políticas de família e nas políticas sociais relevantes para a família nos cinco países seleccionados, e a forma como esses desenvolvimentos afectaram a qualidade de vida das famílias com crianças já em situação desfavorável, tais como as famílias monoparentais, as famílias numerosas e as famílias com situações de desemprego.
O relatório final apresentou as principais conclusões do estudo. Demonstrou que a crise financeira e económica tem desafiado os Estados de providência social em diferentes graus. Os países com mercados de trabalho altamente segmentados, relações de trabalho tensas e fraca protecção social parecem ter sido os mais atingidos. Os efeitos da crise nas famílias com crianças variam fortemente, dependendo do regime de política familiar de cada país e das respostas das políticas públicas pós-crise.
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